Samarco alcança 60% da capacidade produtiva instalada para avançar na produção de pelotas e finos de minério de ferro em 2025
Aumento da capacidade produtiva marca nova etapa da retomada gradual de produção de forma eficiente, segura e sustentável
A Samarco alcançou 60% de sua capacidade produtiva instalada com a reativação do Concentrador 2 e a implementação de mais uma planta de filtragem de rejeitos no Complexo de Germano (MG), nesta segunda-feira (16), quando concluiu mais uma etapa do plano de retomada operacional gradual. Com esse avanço, a empresa passa dos atuais 30% para 60% da capacidade produtiva instalada, o que resultará na produção de15 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério em 2025.
Para essa nova etapa da retomada operacional, a Samarco também reativou mais uma usina de pelotização, no Complexo de Ubu (ES), em agosto deste ano. A empresa fez uma série de investimentos em novas tecnologias, seguindo o planejamento pautado pela segurança e sustentabilidade, com aportes que somam R$ 1,6 bilhão.
“A previsão era atingir 60% da capacidade produtiva instalada no início de 2025, mas conseguimos nos adiantar com relação ao planejamento. O ano de 2024 marca a consolidação da nossa estratégia de retomada operacional e a sustentabilidade de nosso negócio. Esse conjunto de investimentos mostra que a reestruturação da empresa segue orientada pela eficiência e sustentabilidade, e que estamos cientes dos nossos desafios e responsabilidades”, destacou o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela.
O próximo passo será alcançar 100% da capacidade produtiva instalada, até 2028. O projeto para essa fase contempla o retorno da operação do Concentrador 1, em Germano, e das Usinas de Pelotização 1 e 2, em Ubu, além da construção de uma nova planta de filtragem em Minas Gerais.
Atualização tecnológica
Para ser reativada, a Usina de Pelotização 3 (P3) que recebeu atualização tecnológica e manutenção técnica de equipamentos e automação, figura entre as mais modernas do mundo. Desde que foi retomada, a P3 vem operando com excedente de minério da Usina de Pelotização 4, em operação desde dezembro de 2020, otimizando processos.
O Concentrador 2 também passou por aperfeiçoamento tecnológico, atividades eletromecânicas e de integridade estrutural, seguindo normas regulamentadoras de segurança, saúde e meio ambiente. A melhoria permite a ampliação da filtragem do minério e o aumento da produção. O Complexo de Germano também passa a contar com uma nova planta de filtragem de rejeitos para empilhamento a seco, estrutura que garante mais segurança e que permite que grande parte da água extraída seja reutilizada nas operações da empresa, reforçando práticas de sustentabilidade dos processos da Samarco.
Gestão e Pessoas
O envolvimento das lideranças e equipes da Samarco é também um diferencial para o plano de retomada operacional. Para isso, a empresa investiu em processos de gestão para engajamento das equipes, investiu em equipamentos e treinamentos, além de oferecer cursos técnicos e profissionalizantes para alavancar o desenvolvimento das comunidades onde a empresa atua em Minas Gerais e no Espírito Santo abrindo as portas para o mercado de trabalho.
Para alcançar a capacidade instalada de 60% foram mobilizadas cerca de 3 mil pessoas, entre próprias e contratadas, priorizando grupos minorizados e moradores da região. Hoje, a Samarco conta com mais de 15 mil profissionais.
"Chegamos aos 60% da nossa capacidade instalada com indicadores de segurança em linha com os padrões internacionais, reforçando nosso compromisso com as pessoas. Também avançamos com inovação e sustentabilidade, buscando o aumento da eficiência das plantas de beneficiamento do minério para reduzir a geração de rejeitos", destacou o diretor Técnico e Projetos, Reuber Koury.
Sustentabilidade
A ampliação da capacidade produtiva representa, ainda, a continuidade de inovações que a Samarco tem implantado com o propósito de fazer uma mineração sustentável, a exemplo do aumento da eficiência das plantas de beneficiamento do minério para reduzir a geração de rejeito. Isso inclui ainda projetos para ampliação da utilização do rejeito arenoso, que hoje já é aplicado na fabricação de concreto, além do aproveitamento do ultrafino em pavimentações ecológicas. Outra inovação diz respeito ao uso de bio-óleo nas usinas de pelotização no Espírito Santo, projeto pioneiro que está sendo desenvolvido para substituição gradual do gás natural na matriz energética da empresa, contribuindo para o processo de descarbonização do setor de mineração.
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